sábado, 8 de julho de 2017

Manifestações anti G20, a minha obrigação de esclarecer

Manifestação pacífica anti G20 (19+1)
Ontem publiquei um 'post', sob o título 'Cimeira G20, o alvoroço  em Hamburgo'. Do texto, poder-se-á deduzir que sou defensor de todo o tipo de manifestações anti-globalização, contra o capitalismo e a falta de humanismo reinante. Não é caso.
Quem me conhece bem, meus familiares e amigos mais próximos, sabem que sempre estive ao lado dos mais fracos. Sem militar em qualquer partido político, combato à minha maneira contra o neoliberalismo, a obscena desigualdade de riqueza e rendimentos no mundo e ainda contra a pobreza  e o estado de miséria que atingem milhões à volta do planeta, em especial crianças, mulheres e idosos - os 8 mais ricos têm tanto como metade da população mundial ('BBC').
A minha oposição à ordem mundial vigente é expressa de modo transparente, democrático e por meios pacíficos. Identifico-me, portanto, com os manifestantes que se orientam por estes princípios. E, segundo o 'The New York Times', houve uma manifestação ordeira de 76.000 pessoas que expressaram, nas ruas de Hamburgo, a sua oposição às políticas do G20 que, com Trump, se transformou em G19+1. 
A comunicação social portuguesa, em especial as TV's, nem sequer relativizou o citado acto cívico e democrático. Pura e simplesmente, omiti-o dos noticiários. Obcecados por mostrar mortes, feridos e violência, os nossos canais televisivos apenas dão conta de actos de repugnante impetuosidade, cometidos por grupos de radicais anarquistas, que saquearam, destruíram e praticaram outros graves desacatos. Banditismo deste género jamais terá o meu apoio. Pelo contrário, merece-me total reprovação. É minha obrigação dar este esclarecimento.  
  

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