sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A Obama o que é de Obama

Qual será o futuro próximo da presidência dos E.U.A. Uns cidadãos do Ohio, do Arizona, do Arkansas, do Texas e da Florida acreditam que esse futuro será risonho para os estado-unidenses e para o Mundo. Eu creio que será lacrimoso. Vamos esperar, ver e concluir. Depois se saberá da verdade, sempre que esta não seja mitigada por informação deturpada e a estratégia da propaganda.
O reputado ‘The New York Times’, na edição de hoje, publica em título:
O Presidente Obama Está a Entregar uma Economia Forte ao Seu Sucessor
O jornal justifica este desempenho económico com a continuidade da criação de empregos nos E.U.A. (+ 178.000 novos postos de trabalhos no último mês); queda da taxa de desemprego para 4,6% em Novembro.
Lá como cá, existem sempre quem, frustrado, desvalorize os dados económicos. Um tal Gus Fauther argumenta que a queda do desemprego “deriva mais da queda da força de trabalho do que do aumento do emprego interno”.
A economia presta-se a isto. É um mundo de teorias e especulações, muitas sem fundamento científico. Vamos aguardar aquilo que Gus e outros especialistas especulativos dirão dos resultados do modelo prometido por Donald Trump aos norte-americanos. Umas vezes assim, outras vezes assado.
Do que não tenho dúvidas é que toda a evolução descendente do desemprego é mérito da política de Obama e, ultimamente, de Janet Yellen, presidente da FED.
Mas, por ora e como presidente, ninguém pode negar a Obama esse mérito.
Entretanto, salta-me uma preocupação. Uma vez que as taxas de juro da FED subam, que sucederá à política monetária e resultados do BCE na Europa? É natural que os títulos de dívida pública de Portugal e de outros países europeus, ditos periféricos, venham a agravar-se. Será que vamos passar por dificuldades económicas graves? Se Passos Coelho se agarra a este argumento disparatará horas a fio em coro com Maria Luz de Albuquerque, tendo como som de fundo a Cristas a cacarejar.
Aguardemos…

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