Qual será o futuro próximo da presidência dos E.U.A. Uns cidadãos do Ohio,
do Arizona, do Arkansas, do Texas e da Florida acreditam que esse futuro será
risonho para os estado-unidenses e para o Mundo. Eu creio que será lacrimoso.
Vamos esperar, ver e concluir. Depois se saberá da verdade, sempre que esta não
seja mitigada por informação deturpada e a estratégia da propaganda.
O reputado ‘The New York Times’, na edição de hoje, publica em título:
O Presidente Obama Está a Entregar uma Economia Forte ao Seu Sucessor
O jornal justifica este desempenho económico com a continuidade da criação de
empregos nos E.U.A. (+ 178.000 novos postos de trabalhos no último mês); queda
da taxa de desemprego para 4,6% em Novembro.
Lá como cá, existem sempre quem, frustrado, desvalorize os dados
económicos. Um tal Gus Fauther argumenta que a queda do desemprego “deriva mais
da queda da força de trabalho do que do aumento do emprego interno”.
A economia presta-se a isto. É um mundo de teorias e especulações, muitas sem
fundamento científico. Vamos aguardar aquilo que Gus e outros especialistas
especulativos dirão dos resultados do modelo prometido por Donald Trump aos
norte-americanos. Umas vezes assim, outras vezes assado.
Do que não tenho dúvidas é que toda a evolução descendente do desemprego é
mérito da política de Obama e, ultimamente, de Janet Yellen, presidente da FED.
Mas, por ora e como presidente, ninguém pode negar a Obama esse mérito.
Entretanto, salta-me uma preocupação. Uma vez que as taxas de juro da FED
subam, que sucederá à política monetária e resultados do BCE na Europa? É
natural que os títulos de dívida pública de Portugal e de outros países
europeus, ditos periféricos, venham a agravar-se. Será que vamos passar por
dificuldades económicas graves? Se Passos Coelho se agarra a este argumento
disparatará horas a fio em coro com Maria Luz de Albuquerque, tendo como
som de fundo a Cristas a cacarejar.
Aguardemos…
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