terça-feira, 14 de agosto de 2012

Portugal de portas trancadas na justiça

ferrostal
Da Ferrostal, sociedade nuclear do consórcio vendedor dos submarinos ao governo de Barroso em 2004,  já há muito foram condenados os responsáveis por acções de suborno. Na Grécia, o ex-ministro grego da Defesa, Akis Tsochatzpoulos, foi acusado e detido por ter recebido um suborno para viabilizar a compra de quatro submarinos à Ferrostaal, em 2000. Dois ex-executivos desta empresa admitiram ter pago subornos à Grécia e a Portugal durante o governo de Durão Barroso e Paulo Portas.
Portugal não é a Alemanha, menos ainda a Grécia, como à exaustão é dito pelos nossos políticos no governo. Os factos comprovam as diferenças: na Grécia não desapareceram milhares de documentos do Ministério da Defesa, quando Akis terminou o mandato; e nem sequer imagino a existência de um Procurador Geral da República, zeloso como o Dr. Pinto Monteiro, a avisar previamente, pela comunicação social, ter a intenção de questionar o governo após as férias, sobre o polémico caso.
As portas do sistema português de justiça português sofrem de programada disfunção: abrem-se de par em par ao pequeno crime, trancam-se a sete chaves para os processos dos poderosos. Ainda por cima, estes últimos têm direito a aviso prévio de investigações pela PGR… e finalmente à prescrição, quando não a mal percebida absolvição.
À laia de submarinos, os famigerados documentos submergiram em águas profundas. Ao povo não é reconhecido o direito à verdade. Que pague a conta.
Os Açores continuam lindos! Alô torcida de S. Bento, aquele abraço.

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